Ontem (04, domingo), felizmente foi meu primeiro dia de muito sol, mas um sol de enganar, pois na sombra muito frio ainda. Parece que esta primavera por aqui é mesmo muito gelada. Ainda bem que parou de chover!
Fui com a Letícia, uma brasileira que está aqui no Canadá para fazer um mês de curso de inglês, até um bairro um pouco distante. Como freqüentadora da Seicho-no-ei, ela queria conhecer a igreja daqui. Fomos de metrô e desta vez andei muito de metrô. Chegamos lá, próximo ao Vitória Park, não demos muita sorte porque o templo tinha acabado de fechar. Andamos pelo bairro, que já tem mais características residenciais, casinhas de madeira, sem muros, muito bonitinho o lugar. Depois atravessamos uma grande avenida e fomos ao Dolarama, um paraíso para quem que comprar bugingagas a preço de CAD$ 1, ao lado uma loja de informática, tipo Kalunga, e depois um supermercado da rede Dominos. Entramos no supermercado, que parece nosso Pão de Açúcar, aliás, acho que eles copiaram daqui (rs). Engraçado que muitos produtos são muito grandes: pacotes de salgadinhos, frascos de ketchup, copões de iogurtes, etc. Será que por causa do inverno eles já compram os produtos tudo grandes? Vai saber, ou são gulosos mesmo (rs).
Bem, nos restou voltar ao centro, estávamos com fome.
No centro fui ao Shopping Future comprar os pen drive, mas não dei sorte porque acabaram. O vendedor informou “only twesday”.(somente na terça). Oh! Good! De lá fomos ao Eaton Shopping que fica ao lado, para almoçar. Arriscamos pedir as tais comidas asiáticas. Bem, ficamos observando um cara como ele pedia. Eu pedi o mesmo prato: arroz, vagem, um tipo de “paeja” e o que pensei que fosse peixe, na realidade era frango. Convenhamos que uma combinação um pouco estranha (rs). Uau, que comida apimentada! (rs). De lá regrassamos ao Hostel.
Conversa vai, conversar vem, o tal gringo tentando me ajudar, até que tivemos a grande idéia de conectar o notebook de outro lugar, fomos para o piso térreo, para o jardim de entrada, para a mesinha e Eureka, deu certo! (rs).
E por lá fiquei horas na Internet. Que coisa boa, já estou feliz por não ter carregado um peso morto nas minhas costas, estava ficando preocupado se eram as conexões ou mesmo esta beleza de notebook que não tinha boa conexão de wireless.
Hoje, segunda-feira (05), minha viagem para Ottawa. É, estava preocupado com o bilhete estar ou não estar certo. Acordei cedo por volta das 8:30, tomei café e fiquei conversando com o gringo que no dia anterior tentou a todo custo me ajudar a colocar o notebook para funcionar. Engraçado, ele fala e eu entendo tudo. Perguntei de onde ele era, e me disse que nasceu na Inglaterra, mas mora (ou morou) por muito tempo em Hong Kong. Fiz meu check-out (estou arrasando no inglês), fui para a Dundas Street, peguei o Streetcar (bonde) e rumo ao terminal de ônibus. Antes preparei alguns questionamentos que eu ia fazer no Terminal. Olhei no dicionário e fui lá novamente nos guichês perguntar qual horário da minha passagem. Tudo certo, 05 de maio, as 11h30. Ufa!!!! Embarcamos num ônibus mais ou menos interessante, acho que aqui não se tem muito hábito de viajar de ônibus. Já me preparei para a próxima pergunta “onde sentar”, o bilhete aqui é muito estranho. Bem, antes disso um carregador de malas pegou minha bagagem e me perguntou ou iria ficar, Claro, respondi: “Terminal” – hehehehehehehe. Para o motorista perguntei: “any seat” (qualquer assento) e ele respondeu que sim (rs). O onibus é bonitinho, tem assento de veludo bem colorido, mas as poltronas super desconfortáveis. Queria ir na janela mas bobeei, quando cheguei na plataforma já tinha uma fila grande. O pior que as pessoas vão na janela e ainda dormem (rs). Antes de seguir viagem passamos num outro terminal de ônibus, muitas outras pessoas entram, outras desceram. É, parece que venderam mais passagem do que deviam, não sei ao certo. Será que eles não tem como controlar isso? Um rapaz com um jaqueta escrita “Brazil” estava lá fora, será brasileiro ou simplesmente usando por modismo, vai saber! Entrou no ônibus. É Brazil também é moda aqui! (rs).
As primeiras rodovias, que são bem planas são mais urbanas, alguns hotéis, shopping, lojas de departamentos, de traillers, etc. uma paisagem bem urbana. Depois de umas 2h30 pegamos outra estrada esta já com ares rurais: vacas, tratores e uma paisagem extremamente bonita, muitos pinheirais. Passamos por uma cidadezinha muito bonitinha, que lembra aquelas cenas de filme do velho oeste. Aliás, segundo o gringo inglês ele me disse que o Canadá copia tudo dos Estados Unidos. Também são quase dois paises num só! Logo em seguida fizemos uma parada. Não pense que como nos nossos famosos Rodstar Services. Que nada! Uma casinha com lanches e café. Que engraçado isso!
Estou escrevendo este no ônibus para tentar passar o tempo depressa. Mesmo tendo esta parada, muitas pessoas já haviam comido seus lanches, bolachas, frutas, etc. Na poltrona da frente tem um rapaz com cara de indiano (e o cabelo cheio de caspa –rs), puxou conversa com a moça ao lado. Entendi em determinado tempo que ela falava do Brasil, de São Paulo, Rio, Bahia, negros e depois carnaval. Acho que foi alguma crítica porque o tal indiano deve ser de alguma religião, vi que ele entregou a ela um livro de nome “Conversando com Deus”. A maioria escutam seus “ipods”, e uma senhora a minha esquerda lê um livro, engraçado que horas atrás tirou umas bolachas, uma colher e foi passando requeijão e comendo. Nossa que povo farofeiro! (rs). Na sua frente tem dois srs. de turbantes indianos, que ônibus mais eclético. Para nós que não estamos acostumados com essa miscigenação de raças é bem engraçado e até estranho ver todos esses povos.
O dia está lindo, sem nuvens no céu, a paisagem continua a mesma...muitos pinheiros, riachos de águas limpas, lagos, quase não tem carros na estrada. Também em plena segunda-feira, poucas pessoas devem estar viajando.
Cheguei em Ottawa quase 17 horas...a rodoviária é pequena e não encontrei "tourism information". E como vou saber para onde ir? -rs Andei, andei e encontrei duas moças. Perguntei sobre o onibus numeor 4, o ponto estava logo ali na esquina. E lá fui num onibus todo encrementado, muito bonito. Desci no Rideau Centre e fui caminhando. Nova pergunta: Onde fica a York Street e uma moça me informou. Andei por lugares interessantes, bares com mesas nas calçadas, estou adorando a cidade. Cheguei no Hostel. Sniff, que feio, tudo remendado. Bem, entrei, tem que tirar os sapatos. O rapaz super atencioso, me mostrou tudo. A casa internamente é bem bonita, parece casa de mãe. Muitos turistas por aqui, mas aqui impera o francês. Não entendi porque. Bem os nomes das ruas estão nos dois idiomas. Capital do país, então nada de encrenca em puxar para o lado inglês ou francês (rs).
Dei uma volta no quarteirão, vi uma loja só de produtos de chá, um deslumbre. Mas adiante uma "bolangerie"...deuses, cada doces! (rs). Depois fui dar uma olhada no Shopping Rideau Centre. Muito bonito! Sai passei no supermercado para me abastecer, neste Hostel não tem café da manhã. Comprei um mufim, , um Quick, um suco tropical, um lanche natural (que na realidade vem dois, enormes), sobremessas de chocolate e mais dois paezinhos doce, um de canela e outro de musly. Nossa, será que engordo mais? (rs). Gastei CAD$ 12,00. Voltei prô Hostel, um auê, muitas pessoas cozinhando. Que disposição. Tem muitos hospedes aqui, mas está bastante acolhedor. A noite está meio fria e engraçado todo mundo de meias andando pela casa, já que tem que tirar o sapado na porta de entrada (rs). Será superstiçao? Vou perguntar! (rs).
Bem, estou cansado, terminando este post. Beijos e abraços a todos e vou responder os recados por aqui.
Fui com a Letícia, uma brasileira que está aqui no Canadá para fazer um mês de curso de inglês, até um bairro um pouco distante. Como freqüentadora da Seicho-no-ei, ela queria conhecer a igreja daqui. Fomos de metrô e desta vez andei muito de metrô. Chegamos lá, próximo ao Vitória Park, não demos muita sorte porque o templo tinha acabado de fechar. Andamos pelo bairro, que já tem mais características residenciais, casinhas de madeira, sem muros, muito bonitinho o lugar. Depois atravessamos uma grande avenida e fomos ao Dolarama, um paraíso para quem que comprar bugingagas a preço de CAD$ 1, ao lado uma loja de informática, tipo Kalunga, e depois um supermercado da rede Dominos. Entramos no supermercado, que parece nosso Pão de Açúcar, aliás, acho que eles copiaram daqui (rs). Engraçado que muitos produtos são muito grandes: pacotes de salgadinhos, frascos de ketchup, copões de iogurtes, etc. Será que por causa do inverno eles já compram os produtos tudo grandes? Vai saber, ou são gulosos mesmo (rs).
Bem, nos restou voltar ao centro, estávamos com fome.
No centro fui ao Shopping Future comprar os pen drive, mas não dei sorte porque acabaram. O vendedor informou “only twesday”.(somente na terça). Oh! Good! De lá fomos ao Eaton Shopping que fica ao lado, para almoçar. Arriscamos pedir as tais comidas asiáticas. Bem, ficamos observando um cara como ele pedia. Eu pedi o mesmo prato: arroz, vagem, um tipo de “paeja” e o que pensei que fosse peixe, na realidade era frango. Convenhamos que uma combinação um pouco estranha (rs). Uau, que comida apimentada! (rs). De lá regrassamos ao Hostel.
Conversa vai, conversar vem, o tal gringo tentando me ajudar, até que tivemos a grande idéia de conectar o notebook de outro lugar, fomos para o piso térreo, para o jardim de entrada, para a mesinha e Eureka, deu certo! (rs).
E por lá fiquei horas na Internet. Que coisa boa, já estou feliz por não ter carregado um peso morto nas minhas costas, estava ficando preocupado se eram as conexões ou mesmo esta beleza de notebook que não tinha boa conexão de wireless.
Hoje, segunda-feira (05), minha viagem para Ottawa. É, estava preocupado com o bilhete estar ou não estar certo. Acordei cedo por volta das 8:30, tomei café e fiquei conversando com o gringo que no dia anterior tentou a todo custo me ajudar a colocar o notebook para funcionar. Engraçado, ele fala e eu entendo tudo. Perguntei de onde ele era, e me disse que nasceu na Inglaterra, mas mora (ou morou) por muito tempo em Hong Kong. Fiz meu check-out (estou arrasando no inglês), fui para a Dundas Street, peguei o Streetcar (bonde) e rumo ao terminal de ônibus. Antes preparei alguns questionamentos que eu ia fazer no Terminal. Olhei no dicionário e fui lá novamente nos guichês perguntar qual horário da minha passagem. Tudo certo, 05 de maio, as 11h30. Ufa!!!! Embarcamos num ônibus mais ou menos interessante, acho que aqui não se tem muito hábito de viajar de ônibus. Já me preparei para a próxima pergunta “onde sentar”, o bilhete aqui é muito estranho. Bem, antes disso um carregador de malas pegou minha bagagem e me perguntou ou iria ficar, Claro, respondi: “Terminal” – hehehehehehehe. Para o motorista perguntei: “any seat” (qualquer assento) e ele respondeu que sim (rs). O onibus é bonitinho, tem assento de veludo bem colorido, mas as poltronas super desconfortáveis. Queria ir na janela mas bobeei, quando cheguei na plataforma já tinha uma fila grande. O pior que as pessoas vão na janela e ainda dormem (rs). Antes de seguir viagem passamos num outro terminal de ônibus, muitas outras pessoas entram, outras desceram. É, parece que venderam mais passagem do que deviam, não sei ao certo. Será que eles não tem como controlar isso? Um rapaz com um jaqueta escrita “Brazil” estava lá fora, será brasileiro ou simplesmente usando por modismo, vai saber! Entrou no ônibus. É Brazil também é moda aqui! (rs).
As primeiras rodovias, que são bem planas são mais urbanas, alguns hotéis, shopping, lojas de departamentos, de traillers, etc. uma paisagem bem urbana. Depois de umas 2h30 pegamos outra estrada esta já com ares rurais: vacas, tratores e uma paisagem extremamente bonita, muitos pinheirais. Passamos por uma cidadezinha muito bonitinha, que lembra aquelas cenas de filme do velho oeste. Aliás, segundo o gringo inglês ele me disse que o Canadá copia tudo dos Estados Unidos. Também são quase dois paises num só! Logo em seguida fizemos uma parada. Não pense que como nos nossos famosos Rodstar Services. Que nada! Uma casinha com lanches e café. Que engraçado isso!
Estou escrevendo este no ônibus para tentar passar o tempo depressa. Mesmo tendo esta parada, muitas pessoas já haviam comido seus lanches, bolachas, frutas, etc. Na poltrona da frente tem um rapaz com cara de indiano (e o cabelo cheio de caspa –rs), puxou conversa com a moça ao lado. Entendi em determinado tempo que ela falava do Brasil, de São Paulo, Rio, Bahia, negros e depois carnaval. Acho que foi alguma crítica porque o tal indiano deve ser de alguma religião, vi que ele entregou a ela um livro de nome “Conversando com Deus”. A maioria escutam seus “ipods”, e uma senhora a minha esquerda lê um livro, engraçado que horas atrás tirou umas bolachas, uma colher e foi passando requeijão e comendo. Nossa que povo farofeiro! (rs). Na sua frente tem dois srs. de turbantes indianos, que ônibus mais eclético. Para nós que não estamos acostumados com essa miscigenação de raças é bem engraçado e até estranho ver todos esses povos.
O dia está lindo, sem nuvens no céu, a paisagem continua a mesma...muitos pinheiros, riachos de águas limpas, lagos, quase não tem carros na estrada. Também em plena segunda-feira, poucas pessoas devem estar viajando.
Cheguei em Ottawa quase 17 horas...a rodoviária é pequena e não encontrei "tourism information". E como vou saber para onde ir? -rs Andei, andei e encontrei duas moças. Perguntei sobre o onibus numeor 4, o ponto estava logo ali na esquina. E lá fui num onibus todo encrementado, muito bonito. Desci no Rideau Centre e fui caminhando. Nova pergunta: Onde fica a York Street e uma moça me informou. Andei por lugares interessantes, bares com mesas nas calçadas, estou adorando a cidade. Cheguei no Hostel. Sniff, que feio, tudo remendado. Bem, entrei, tem que tirar os sapatos. O rapaz super atencioso, me mostrou tudo. A casa internamente é bem bonita, parece casa de mãe. Muitos turistas por aqui, mas aqui impera o francês. Não entendi porque. Bem os nomes das ruas estão nos dois idiomas. Capital do país, então nada de encrenca em puxar para o lado inglês ou francês (rs).
Dei uma volta no quarteirão, vi uma loja só de produtos de chá, um deslumbre. Mas adiante uma "bolangerie"...deuses, cada doces! (rs). Depois fui dar uma olhada no Shopping Rideau Centre. Muito bonito! Sai passei no supermercado para me abastecer, neste Hostel não tem café da manhã. Comprei um mufim, , um Quick, um suco tropical, um lanche natural (que na realidade vem dois, enormes), sobremessas de chocolate e mais dois paezinhos doce, um de canela e outro de musly. Nossa, será que engordo mais? (rs). Gastei CAD$ 12,00. Voltei prô Hostel, um auê, muitas pessoas cozinhando. Que disposição. Tem muitos hospedes aqui, mas está bastante acolhedor. A noite está meio fria e engraçado todo mundo de meias andando pela casa, já que tem que tirar o sapado na porta de entrada (rs). Será superstiçao? Vou perguntar! (rs).
Bem, estou cansado, terminando este post. Beijos e abraços a todos e vou responder os recados por aqui.
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