Eu fui para a Flórida em 2009

Foto: Hélio Bertolucci Jr. - Miami


Antes de mais nada não conheci toda a Flórida, mas acho que as duas principais cidades, Miami e Orlando.


Partindo do Brasil eu e um amigo viajamos cia. aérea Avianca. Decidimos comprar nossos tickets por essa empresa pelo preço e pelo nome da empresa que está no mercado da aviação desde o final da década de 1920. O atendimento da empresa foi muito bom, o vôo tranquilo, o serviço de bordo bom e o atendimento de seus comissários muito gentil. O duro foi esperar muitas horas no aeroporto de Bogotá (aeropuerto El Dorado), via conexão, para depois embarcarmos em outra aeronave para a cidade de Miami. Ficamos mais 5 horas aguardando, pegamos um fuso horário diferente do Brasil. O aeroporto é muito simples, não se tem muito o que fazer, poucas lojas. O jeito é pagar para utilizar uma pequena lan-house ou assistir TV que fica ligada na CNN em espanhol. Nos informamos na própria Avianca se compensaria sair do aeroporto para conhecer a cidade de Bogotá, mas nos desaconselharam porque teriamos que tirar nossas bagagens e fazer um novo check-in. Na volta de Miami ficamos pouco tempo na conexão e viemos mais tranquilos. Para quem tem tempo, está de férias eu aconselho viajar por este esquema via Colômbia.

As diárias nos Hostels estavam em média US$ 35 (quartos coletivos). O que precisa estar atento é sempre quando for viajar levar cópias das suas reservas e que contenham discriminados os valores daquele período em que reservou. Quando chegamos em Miami, na cidade estava acontecendo um evento e a diária quase que dobrou e pelo sistema do Hostel queriam nos cobrar pelo novo valor, que não aceitamos. Reclamações a parte, pagamos o valor do que haviamos programado quando as reservas foram efetuadas.

Hospedagens
Sempre alerta, já escrevi isso quando estive no Canadá, que nós brasileiros, na sua maioria, curtimos nos hospedar num lugar organizado e limpo. Os estrangeiros (europeus na sua maioria) são desorganizados, jogam tudo pelo chão. O que percebi que limpeza para eles (donos de albergues) é só recolher o lixo. Na boa...eu via coisas espalhadas pelo chão, papéis, garrafas, etc. não me intimidava em ir jogando tudo fora quando percebia que aquilo estava há dias. Sem contar que muitas pessoas vão embora e deixam roupas nesses lugares de hospedagem (rs) embalagens de produtos - laptops, jogos, etc. - são largadas nos quartos. Se outras pessoas que chegam olham para um quarto mais ou menos organizado com certeza se intimidarão em bagunçar o lugar, digo isso por experiência. Agora, se você não se importa com tudo isso, beleza! Encontrou seu paraíso! (rs).
Miami

Deco Walk Hostel - (928, Ocean Drive, ). Super recomendado. Este foi um lugar bacana de hospedagem em que estive ultimamente. Super bem localizado e para quem curte agito não precisa nem ir muito longe. Nas imediações muitos bares e restaurantes badalados.

Apesar de um pequeno estresse que tivemos na chegada devido aos preços das diárias, o lugar é super bonito (poderão ver fotos nas minhas postagens), limpo e organizado. O café da manhã não é lá grandes coisas, mas dá para acordar. Lá também tem uma cozinha bacana que pode ser usada pelos hóspedes. Nos quartos - pelo menos nos dois em que eu e meu amigo ficamos - são com 4 beliches e banheiros internos. No quarto tem um pequeno frigobar. Não pegamos muita bagunça nos quartos porque acaba sendo aquele dilema, quartos organizados, pessoas organizadas. A limpeza dos quartos e do banheiro é bem feita. O Hostel proporciona também internet grátis com dois computadores e impressora. No local tem sinal Wi-Fi. No último andar existe um solarium e uma jacuzzi. Não vi muitas pessoas utilizando esta jacuzzi, mas num determinado dia fizeram um churrasco com a participação dos hóspedes. As pessoas da recepção não são muito amistosas, principalmente se você não domina o inglês. Pelo que pude observar quem trabalha ali são estudantes que talvez se utilizem deste trabalho para praticar o idioma. Na insistência eles falam espanhol sim, pode hablar numa boa.

No regresso da cidade de Orlando ficamos hospedados no Clay Hotel (1438 Washington Avenue) que também tem parte de Hostel. Não se impressionem com o site e as fotos, na realidade não é tudo isso.

Eles não oferecem nada, sequer café da manhã, não tem internet free. Acho que tem sinal Wi-Fi, mas como não levei laptop, não posso garantir. Tem uma cozinha que sequer tem muitos talheres, pratos e copos. Tem dois microondas, mas um não funcionava. No quarto tem um pequeno frigobar.
 
O que pude observar na parte do Clay Hostel que o lugar não é muito vigiado - apesar de inúmeras câmeras - mas não se vê funcionários circulando pelo local. Pela manhã aparece uma sra. da limpeza que também faz o serviço mais ou menos, não é aquela higiene! O que é convidativo é o preço US$24 por dia. Dá até para ficar, mas o lugar é barulhento, sempre tem hospedes circulando, conversando, rindo a qualquer hora da noite e o povo bebe até cair. Bem, não poderia ser diferente porque o Clay Hostel e Hotel está na agitadíssima Villa Española. Um lugar bonito e com restaurantes badalados.
Ficamos também no Embassy Hotel, que fica na região do aeroporto. Não sei ao certo quanto está a diária, pois ficamos hospedados a convite de amigos que moram em Orlando e que tinham que estar em Miami. O Hotel é muito bom, tem um café da manhã ótimo. Os quartos - tipo flat - acomdou bem cinco pessoas.

Orlando

A cidade de Orlando tem alguns hostel. Não sei como são e qual o preço das diárias porque não usamos nenhum. Ficamos hospedado na casa de grandes amigos.
Meio de transporte


Na cidade de Miami existem linham de ônibus que levam para a maioria dos lugares, mas os trajetos são demorados. De Miami South Beach para chegar ao Centro leva-se mais de 30 minutos e nem é tão longe. Para chegar no aeroporto leva-se mais de 1h30. Tem que pegar duas conduções, mas para quem tem hora para gastar vale pelo preço. Paga-se uma passagem, pega um transfer e não paga mais nada. Aliás é muito comum pegar esse transfer por US$0,50 a mais na passagem que custa US$2,00.
No Centro de Miami tem um trenzinho que circula gratuitamente. Vale a pena embarcar nesse trenzinho para conhecer alguns aspectos da cidade. Muito legal! A cidade também tem linhas de metrô mas não chega na região das praias. Circula só nas grandes periferias até o Centro.
Táxi só usamos para vir do aeroporto para South Beach quando chegamos nos Estados Unidos. Paga-se pelo trajeto e a corrida custou US$30. Acho que vale a pena depois de horas e mais hora viajando, digamos, que um mimo desse vale a pena pela canseira.

Alimentação

Como não era para ser diferente, nas duas cidades existem muitas lanchonetes das cadeias MC Donalds, Subway, Arbys, Wendy's, Burger King, etc.

Come-se bem por US10 e os pratos mais caros num restaurante mais chique pode-se pagar por volta de US35. Claro, devem existir outros muito mais caros. Não é hábito dividir um prato para duas pessoas, pois em certos lugares os pratos de comida ou de lanches são enormes. Se ficar muito entalado de comidas, o jeito na próxima refeiçao seja pedir uma salada que é muito bem servida.


Alguns mini-mercados oferecem alimentação para levar ou comer no lugar. Experimentamos também algumas cozinhas internacionais. Comemos num restaurante na periferia de comida dominicana e outro nicaraguense. O segundo muito boa comida, o restaurante fica no Centro. Existem algumas churrascarias brasileiras como Texas do Brasil e Fogo de Chão. Não fomos em nenhuma das duas.


Voltagem


Nas duas cidades em que ficamos 110v.


Compras


Quero deixar algumas dicas aqui de compras. Em Miami as coisas, principalmente as roupas, são meio caras. Fomos no Dolphin Mall , que de ônibus coletivo é uma viagem, quase 2 horas. Existem muitas lojas de roupas de grife mas achamos tudo caro. Esta indicação foi feita por uma brasileira que conhecemos num ônibus quando estávamos indo ao Centro.

Nas lojas de eletrônicos muita coisa legal e barata, principalmente máquinas fotográficas e notebooks. Uma tentação! Agora, cuidado, os comerciantes (de Miami) tudo das arábias (rs), tentam te empurrar sempre o equipamento mais caro e claro, se eles vem que não estão levando vantagem querem empurrar outras coisas. Comprei uma máquina fotográfica e depois queriam me empurrar filtros, não sei mais o que, etc. (rs). Acha-se notebooks por US$ 298.


Em Orlando não visitei lojas de eletrônicos mais deixo aqui duas grandes dicas. Não deixem de visitar o Prime Outlet. Dá para ir de ônibus coletivo. Para quem é consumista e o paraíso: Lojas da Calvin Clein, Nike, Adidas, Victoria Secret, Gap, Banana Republic, etc. Eu - que não sou tão consumista fiz algumas comprinhas e é tão gostoso a gente comprar coisas legais ao preço bem mais em conta.
Visitem também a Loja Ross Dress for Less . Estão localizadas em vários endereços. Nós fomos muito na do Centro. Lá você encontra roupas, acessórios, calçados,etc. ...mas tem que fazer uma garimpagem porque tudo é disponibilizados em araras.


Meu amigo que mora lá, me disse que existe uma outra cadeia muito melhor e mais organizada que a Ross, é a TJ Maxx . Não estivemos em nenhuma das lojas deles, então, não dá para opinar.


Cuidado na Internacional Road em Orlando. Existe um trecho com muitas lojas de muambas, lojas que vendem malas Primicia e mochilas Kippling a preços bem populares, entre outros produtos. Me pareceu tudo muamba e falsificado Made in China (rs). Você consegue visualizar em determinado trechos desta avenida até bandeira do Brasil hasteada (rs).


Aluguel de carro


Dizem que é muito barato alugar carro nos USA, contudo, fizemos uma pesquisa numa loja da AVIS de Miami para irmos até Orlando e não me pareceu muito em conta para 24 horas de utilização: US$200


Me parece que alugar no aeroporto é muito mais barato e para os nativos muito mais. Meus amigos alugaram um Chrysler mega novo e fomos de Orlando para Miami, por US30 o dia o aluguel.
Caso necessitem de mais informações e esteja ao meu alcance, me escrevam.


Se você tiver algum outra informação sobre hospedagem ou dicas deste lugar, deixe um comentário. De ano para ano podem surgir muitos hostels na cidade e novos passeios, valores de passagens, etc.

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